As empresas têxteis brasileiras estão voltando a investir. Segundo o Relatório Setorial da Indústria Têxtil Brasileira, realizado pelo Iemi – Inteligência de Mercado, o setor concluiu o ano de 2016 com R$ 3 bilhões em investimentos, 2,4% a mais em relação ao ano anterior. O relatório indica também que o dinheiro foi direcionado a projetos de modernização e ampliação da capacidade produtiva.
O mesmo levantamento também aponta que praticamente todos os setores da indústria têxtil apresentaram crescimento de investimentos no período e a maior alta foi percebida no setor de fiação, teve aumento em 3,7%. A compra de máquinas e equipamentos representa mais da metade destes investimentos.
Estes índices vêm ao encontro dos indicadores de um outro estudo, intitulado “Cadeia Global de Valor”, elaborado pela consultoria suíça Gherzi, sob encomenda da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). Este estudo aponta que, apesar de ter perdido espaço globalmente na indústria têxtil, o Brasil ainda tem oportunidade de ganhar relevância global, principalmente nas áreas de algodão orgânico, jeanswear, moda praia, moda íntima e tecidos inteligentes feitos com grafeno.
No entanto, para garantir esta relevância, a indústria brasileira precisa investir mais em tecnologia, com automação de máquinas e software de gestão, para poder competir com outros mercados fortemente equipados, como é o caso da China, líder global do segmento. Outras mudanças necessárias também estão na qualificação de mão de obra e no desentrave de acordos de comércio internacional.
O Brasil é atualmente o quinto maior produtor têxtil do mundo, atrás apenas de China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. Embora ainda necessite de investimentos, no que diz respeito à automação, o Brasil está em linha com os demais líderes têxteis globais, principalmente nas indústrias de fios e têxteis. No que diz respeito à confecção, a produção chinesa está muito mais automatizada.
Outro dado relevante é o quanto as indústrias investem em máquinas e equipamentos para modernizar as suas fábricas: entre 2% e 3%. Para o presidente da Abit, Fernando Pimentel, o ideal é que estes investimentos representassem 5% e 6% do faturamento.
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